terça-feira, 8 de junho de 2010

08 de Junho

08 de Junho
Amigos hoje passei o dia em filmagens para a RTP, mas felizmente o Ricardo Mota foi um excelente entrevistador o que acabou por me dar imenso prazer, participar nas filmagens. Também o Bye Bye foi um cameraman cinco estrelas, com uma paciência de fazer inveja.
A seguir, o Ricardo teve a amabilidade de me convidar para o almoço, que foi no Clube Marítimo, mesmo junto á água, onde comi…uma francesinha ahah.
Durante as filmagens, tive a oportunidade de tirar uma foto a umas crianças que iam a passar, que vem demonstrar que logo de pequenino se começa a trabalhar.
Amanhã lá vou para Pretória para cumprir a última parte da minha viagem, mas não se esqueçam de ver o telejornal da RTP.



segunda-feira, 7 de junho de 2010

06 e 07 Junho

06 e 07 de Junho
Ontem foi a viagem de regresso de Chidenguele, ao fim da tarde, mas quando chegamos já era noite, e é fantástico a quantidade de insectos que se esborracham no vidro. Foi mesmo com pena que saí de Chidenguele, onde estava num verdadeiro paraíso.
Hoje, resolvi dar mais uma volta por Maputo para umas fotos, dos escritórios dos Machibombos, onde trabalhou a minha mãe, da minha antiga escola primária João Belo, do bairro da COOP, da antiga Pastelaria Princesa de Lourenço Marques e do Matadouro.
Depois, como ainda era cedo, resolvi passear passando por Matola Rio, Umbeluzi, Boane e claro…só parei na Namaacha, onde não deixei escapar uma ida ás cascatas, bem abandonadas, mas lá estavam.
Aliás, a Namaacha está quase ao abandono, sendo um pouco triste de ver.










04 e 05 de Junho

04 e 05 de Junho
Fim de semana em Chidenguele com os meus primos e amigos foi um convite que não podia recusar e ainda bem, porque excedeu o que estava á espera e em muito. Não me lembrava dos lagos, apenas da excelente praia, em que tomava banho quando era um miúdo.
Ficam algumas fotos…




quinta-feira, 3 de junho de 2010

03 de Junho

03 de Junho
Foi mesmo um dia para recordar e tirar fotos, mas valeu pela amizade do Carlos Andrade que me convidou para uns camarões “daqueles” na Costa do Sol. Tirei mesmo muitas fotos e mais tarde quando tiver mais tempo prometo que as meto aqui todas. Para já fica a pedido a Princesa de Lourenço Marques, a catedral, a casa dos amigos dos meus pais na Machava, o colégio das Maristas onde andei uns anos com o Irmão Justino a acertar-me o passo eheh, uma visita ao ATCM-autódromo touring club de Moçambique onde tirei uma foto para os meus amigos do Motor Clube do Estoril e claro uma foto com o Carlos Andrade que quem sabe um dia poderá importar AJPs, e que é sócio do meu amigo da Luzeiro o Engº. José Marques.
Subi o caracol, passei na antiga 24 de Julho, Pinheiro Chagas, Alto Maé, bem nem vos conto…Amanhã como vou passar o fim de semana a Chidenguele com os meus primos, vou ver se arranjo tempo para escrever mais um “buca” eheh.






quarta-feira, 2 de junho de 2010

02 de Junho

02 de Junho
Saí do
Bilene com muito vento e até estava fresco, o que me agrada para viajar de moto. Num instante, estava em Palmeira, onde me recordo do restaurante que lá havia e hoje bem conservado. O que não está lá é o morro de formiga mochin enorme que lá havia. Mais á frente passo pela Manhiça, ainda a mostrar sinais de outros tempos, sem grandes evoluções. Paragem obrigatória em Marracuene, de onde se vê o rio Incomáti e onde se apanha o batelão para ir para a praia da Macaneta.
Lembro-me de umas provas de motocross feitas por aqui, junto á linha do caminho de ferro, encosta acima e abaixo, cheia de público a vibrar com os craques da altura, o Jorgino, o Jô Vieira, o Jordão, etc. Grandes nomes, que me ficaram para sempre.
Comi uma coxa de frango que estava uma delícia e “bota pra estrada” que estavam á minha espera em Maputo. Quando cheguei, fiquei realmente emocionado, por ter cumprido o sonho de á tantos anos de ligar Portugal a Moçambique, isto é de Penafiel a Maputo de moto, com a diferença para melhor ainda, de ter sido com uma moto AJP de fabrico português, modelo Xutos & Pontapés que é a melhor banda de rock portuguesa.Agora resta-me recordar a minha infância e adolescência na mais linda cidade do mundo, Maputo.



.

01 de Junho

01 de Junho
Finalmente entrei no mês de Junho e estou na recta final, apesar de ainda me faltarem perto de 1.500 kms até finalizar a aventura e despachar-me a mim e á AJP para Portugal. Tirei mais um dia, para passar na praia do Bilene, onde sinto uma enorme nostalgia, apesar de algumas diferenças, ainda se vêm casas da época em que aqui passei várias férias e onde me lembro de ver as primeiras “bifas” descascadas da cintura para cima. Era um consolo para um puto, andar de barco com o meu amigo Jorge Mascarenhas (um abraço para ele que está em Lisboa) a passear á frente do Parque Flores, que era mesmo um habitat das bifas eheh. Para quem não esteve nestas bandas, uma bifa era ou é uma sul africana de preferência loira e com uma mini saia daquelas…
Pena mesmo o tempo que não ajudou, pois choveu mesmo quase todo o dia.





terça-feira, 1 de junho de 2010

31 de Maio

31 de Maio
Depois de um final de dia tão bem passado em Inhambane e em Maxixe, acabei por ter uma noite de pouco sono, pois o colchão está mesmo com um furo lento e passei o tempo todo a acordar e a enchê-lo.
Já me tinham dito que a estrada até ao Xai Xai, não estava nas melhores condições, mas como até já tinha saudades do mau piso, acabei por encarar com boa disposição os buracos. Só que começou a chover e bem, e a terra virou “matope”, para minha delícia, pois começaram os derrapanços, ao fugir da faixa de rodagem, para deixar passar as pick up’s e os jeeps que passam com uma pastilha daquelas.


Cheguei ao Xai Xai sem nenhuma queda, para espanto meu, e resolvi recordar a praia, fazendo o desvio de vinte quilómetros até lá. Realmente a praia é muito linda, com as rochas que tão bem me lembrava e com alguns edifícios já completamente degradados. Lembro-me que havia uma rede junto ás rochas para os tubarões não entrarem na baía, mas de vez em quando lá havia um que entrava e alguém era mordido. Do Xai Xai fui directo a Macia, já com boa estrada e sem chuva, onde aproveitei para comprar umas castanhas de caju e meter gasolina.
De Macia ao Bilene, são 30 kms em muito bom estado, mas lembro-me de fazer este trajecto no Fiat 850 da minha mãe e era sempre em terra ou matope quando chovia.
Cheguei ao Bilene e reparei que por estas bandas a evolução ainda foi grande, pois á vinte anos atrás, nem tinha onde comer. Agora é só casas novas e montes de sítios para dormir. Fiquei no Complexo das Palmeiras, já perto do Parque Flores, num bungalow mesmo junto á praia.
Só mesmo pena o tempo não estar para mergulhos, mas pode ser que amanhã…
Saio daqui dia 2 de Junho em direcção a Maputo para lá tentar estar por volta das 14h.
Hoje foi dia dos Xutos & Pontapés arrasarem no rock n’ rio. Um abraço daqui de Moçambique
Maxixe – Bilene total 390 kms

30 de Maio

30 de Maio
Umas torradas e um nescafé com leite de pequeno almoço em Inhassoro e “bota pra estrada” com destino Maxixe, mas como a minha prima Elsa me enviou uma mensagem a dizer que os três tugas que vêm de autocaravana estavam em Vilanculos, fiz um desvio de vinte quilómetros para cada lado para ir ter com eles.
Só que não consegui ver nenhuma autocaravana e deduzi que já tinham partido, mas aproveitei para tirar umas fotos da praia.
Passei pelo Trópico de Capricórnio e encontrei um casal de alemães que estão a atravessar África de moto mas já á uns anos, pois fazem uns quilómetros, deixam as motos e vão-se embora de avião, para mais tarde tornar a fazer mais uns quilómetros.
Ficaram maravilhados com a AJP, dizendo que tinha um ar muito leve, mas robusta, o que confirmei claro. Combinamos beber uma Coca Cola (só podia ahah) em Maputo, pois eles iam dormir em Inhambane e eu em Maxixe.
Quando cheguei a Maxixe, montei a tenda e como ainda era cedo, fui reviver o passado, isto é:
atravessar para Inhambane de barco á vela, que por acaso foi um espectáculo, pois a tripulação era muito alegre e simpática com um deles sempre a contar anedotas. Na vinda, resolvi dizer algumas palavras no dialecto de Maputo que ainda me lembrava e foi gargalhada total, pois não estavam nada á espera.


Em Inhambane, tirei uma foto de um edifício antigo, mas um policia começou por me dizer que era proibido e pediu-me dinheiro, mas resolvi dar-lhe tanga e apaguei a foto á vista dele e disse que agora já não lhe dava nada.
Acabou por me ir mostrar a estátua do Vasco da Gama e o primeiro carro que veio para Inhambane, o que aproveitei para tirar uma foto para os meus amigos do “classicosmania”
Também não me esqueci do meu primo Fernando e tirei uma foto ao antigo edifício dos Caminhos de Ferro de Moçambique, que agora é a Escola Secundária dos CFM




Inhassoro – Vilanculos – Maxixe total 341 kms