terça-feira, 30 de março de 2010

APOIOS E PATROCÍNIOS


Os meus sinceros agradecimentos a todos os que apoiaram e patrocinaram.
Começo pela AJP-MOTOS com uma PR5 modelo XUTOS & PONTAPÉS
Á Banda XUTOS & PONTAPÉS pelo enorme apoio e motivação
Ao Rui Baltazar e a BALGARPIR com a SW-MOTECH, TOURATECH, MSR
Á MASAC com o último grito da DRENALINE o modelo ATLAS, e todo o equipamento
A ESPAÇOS SONOROS com o GPS já com a cartografia de África desenvolvida pelo Filipe Elias
Á GARCIA SPORTS
A F2R com o leitor de ROADBOOK eléctrico com um nível muito elevado
Ao Amadeu e Lionel da PINTO COELHO & SANTOS pela ajuda na elaboração da carenagem
À FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE FUTEBOL
À FEDERAÇÃO DE MOTOCICLISMO DE PORTUGAL
Ao ACP
Ao MOTOR CLUBE DO ESTORIL
Á D'MAKER com a camara GOPRO HD, KATADYN, SEA TO SUMMIT
Á HP-HELDER PIRES com os óculos SALICE
VELOSO - SEGUROS
SPOT
Á CÂMARA MUNICIPAL DE PENAFIEL- "SENTIR PENAFIEL"
CAFÉS DELTA
Ao DUARTE e MADALENA VASCONCELOS
Aos manos TIAGO e ANDRÉ CAETANO
Ao BIANCHI PRATA

VISTOS


Contactei o Tito Baião, porque ele em 2005 tinha feito com o Joao Pedro de Luanda ao Porto. Super prestável como sempre, o Tito disponibilizou-me toda a informaçao.
Depois de muitas indecisões resolvi contratar a Visa Team onde deparei com a simpática Silvia. Fomos idealizando a melhor maneira e quais os vistos a tirar em tempo útil e resolvi começar pelo visto da Nigeria. Dentro de todos os paises que vou atravessar a Nigeria é o unico que para a obtençao do visto, teria que assinar pessoalmente.
Meti-me á estrada e lá fui eu a Lisboa. Quando lá cheguei ás 14:20h deparei que a embaixada fechava ás 14:00h. Tive então que lá ficar a nanar. No dia seguinte levantei-me bem disposto a pensar que ja ía para cima com o visto da Nigeria. A secretária de ar carrancudo tirou-me do sério ao dizer-me que teria de ir mais duas vezes á embaixada.
Vim para casa e fui directo á net para preencher o formulário e fazer o pagamento por visa. Só que o formulário pede o nome da empresa que me convida a ir á Nigeria, e bloqueia a validaçao. Resolvi então ligar para a embaixada, e só á quarta vez consegui falar com o consul, super hiper mal educado que me disse "this is not my problem" e desligou-me o telefone. Que fiz eu a seguir? Olhei para o mapa e Nigéria ja era. Alterei o percurso de modo a passar no Niger e Chade, e fiquei todo contente porque ia andar cerca de 2.500Km mais.
Fecho o computador, entro no carro, ligo o rádio e ouço de imediato "golpe de estado do Niger, fronteiras encerradas", e pensei, fonixxxx ainda estou no primeiro visto.
Depois vem o problema do tempo fisico de viagem versus duração de vistos.
Em conjunto com a Visa Team resolvemos tirar apenas os vistos que não conseguiria obter na fronteira. Ficamos então pelo Niger, Chade e Angola. Este último para que não me fosse pedido a justificação de um depósito de 6.000 dólares, da compra de bilhete de ida e volta de avião e a carta de convite de uma empresa, tive que juntar uma carta da AJP MOTOS e outra da Federaçao de Motociclismo de Portugal, a dizer o que eu ia fazer.
A seguir apoios e patrocínios.

segunda-feira, 29 de março de 2010

SEMPRE A ABRIR


O tempo não era muito, e o trabalho era imenso.
Enquanto o próprio Pinto se empenhava a fundo a montar-me uma moto "Á MINHA MANEIRA..." eu ía tratando da logística. Nada fácil digo já...comecei por marcar uma consulta do viajante, o que consegui ao fim de 2 semanas. Cerca de 2 horas por lá e toca a levar as picas. Não estava á espera era de levar logo as 3 no mesmo dia. Tenho um buca de pavor das agulhas. Não devo ser muito macho eheh. Saí de lá também com uma receita para a malária e como vou estar fora muito tempo os mosquitos custaram-me 250 €uros.
A seguir toca a tratar dos vistos

De como surgiu a ideia à prática


Tive a felicidade de com um ano e meio os meus pais terem decidido irem para Moçambique.
Foi uma infância e adolescência do melhor, pois os meus pais sempre foram muito activos, especialmente nos desportos motorizados, começando pelos kartings onde ambos deram cartas, até ao motociclismo onde o meu pai se deliciava com as trajectórias do ATCM (autódromo de Lourenço Marques). Como ambos andavam de moto (a minha mãe foi a 1ª. mulher a tirar carta de moto no Porto), sempre tiveram vontade de virem até á Metrópole de moto, mas se calhar por terem que cuidar dos filhos, nunca foi viável.
Cresci com essa ideia, mas sempre adiando, até á ida ao Trial das Nações em Itália em 2009, onde comentando com o meu amigo Nuno Feliz, lhe contei a vontade que tinha.
Conversa puxa conversa, disse-lhe: NÃO PASSA DE 2010
Claro que tenho moto eheh mas a aventura numa moto com pouca cilindrada, força e velocidade, entusiasma-me muito mais.
Falei então com o fundador da AJP-motos e dada a boa receptividade, mãos á obra