terça-feira, 1 de junho de 2010

30 de Maio

30 de Maio
Umas torradas e um nescafé com leite de pequeno almoço em Inhassoro e “bota pra estrada” com destino Maxixe, mas como a minha prima Elsa me enviou uma mensagem a dizer que os três tugas que vêm de autocaravana estavam em Vilanculos, fiz um desvio de vinte quilómetros para cada lado para ir ter com eles.
Só que não consegui ver nenhuma autocaravana e deduzi que já tinham partido, mas aproveitei para tirar umas fotos da praia.
Passei pelo Trópico de Capricórnio e encontrei um casal de alemães que estão a atravessar África de moto mas já á uns anos, pois fazem uns quilómetros, deixam as motos e vão-se embora de avião, para mais tarde tornar a fazer mais uns quilómetros.
Ficaram maravilhados com a AJP, dizendo que tinha um ar muito leve, mas robusta, o que confirmei claro. Combinamos beber uma Coca Cola (só podia ahah) em Maputo, pois eles iam dormir em Inhambane e eu em Maxixe.
Quando cheguei a Maxixe, montei a tenda e como ainda era cedo, fui reviver o passado, isto é:
atravessar para Inhambane de barco á vela, que por acaso foi um espectáculo, pois a tripulação era muito alegre e simpática com um deles sempre a contar anedotas. Na vinda, resolvi dizer algumas palavras no dialecto de Maputo que ainda me lembrava e foi gargalhada total, pois não estavam nada á espera.


Em Inhambane, tirei uma foto de um edifício antigo, mas um policia começou por me dizer que era proibido e pediu-me dinheiro, mas resolvi dar-lhe tanga e apaguei a foto á vista dele e disse que agora já não lhe dava nada.
Acabou por me ir mostrar a estátua do Vasco da Gama e o primeiro carro que veio para Inhambane, o que aproveitei para tirar uma foto para os meus amigos do “classicosmania”
Também não me esqueci do meu primo Fernando e tirei uma foto ao antigo edifício dos Caminhos de Ferro de Moçambique, que agora é a Escola Secundária dos CFM




Inhassoro – Vilanculos – Maxixe total 341 kms

1 comentário: