quarta-feira, 26 de maio de 2010

25 de Maio


25 de Maio
A estrada para Cahora Bassa, passa mesmo em frente á Galp Tangerina da D. Fernanda e aproveitei para a cumprimentar, tendo um amigo oferecido o pequeno almoço.
Tinham-me dito que ida e volta eram 250 kms, mas no final acabaram por ser os 312 kms mais lindos desde que estou em África. Além de bom piso, a estrada serpenteia nos montes verdes onde de vez em quando aparecem umas aldeias típicas de África, onde as pessoas simpáticas me vão cumprimentando á minha passagem. Quase a 20 kms da barragem, aparece uma bifurcação, onde optei por ir pela esquerda e voltar pela direita, pois esta última sobe bastante e de certeza que ao descer daria boas fotos, como se veio a concretizar.
A poucos quilómetros da bifurcação, existe um desvio em terra para o Ugezi Tiger Lodge, um local de acolhimento encantador, junto á água da barragem, onde comi um hamburger tendo por cenário, uns encantadores macacos a saltitar de arvore em arvore. Bem o preço da diária são uns módicos 1500 Meticais mas que o local convida, lá isso convida.
Comecei então a subir para o alto da serra onde comecei a avistar a barragem. Tinha ideia de uma barragem gigantesca, mas nem metade da de Crestuma é. Bem na altura em que foi feita, realmente foi uma grande obra. Só que tirar uma foto em cima da barragem é mesmo para esquecer, além de estar toda vedada com arame farpado, tem segurança por toda a parte e autorização quase impossível. Pena não ter grande tempo, senão dizia-lhes o impossível…
Algumas fotos depois, lá empreendi a viagem de regresso, desta vez pelo lado contrário, onde subi numa encosta muito íngreme até chegar a Songo que deveria ter sido os estaleiros para a construção da barragem, e onde se vê montes de máquinas que devem ser do tempo colonial.
Continuei a viagem de regresso, devagar, a saborear a estrada limpíssima e arranjada, com as bermas de capim cortadas a catana, continuando a apreciar as pequenas aldeias e as suas gentes.
Cheguei a Tete ainda bem de dia e deparei á entrada com uma fila de camiões de cerca de 2 kms, pois na ponte em reparação, só passa um de cada vez e para cada lado. Imaginem a confusão…






3 comentários:

  1. Boas Osaga, estás a ver como agora até te está a saber melhor a viagem..., nada como uns contratempozitos, bem ultrapassados, para a seguir se gozar a dobrar!
    Continua a disfrutar da tua 2ª terra mas..., não fiques por aí muito mais tempo, fazes cá falta (entre outras coisas) para mochilar o Gugas.

    Ábraços, e beijinhos das Tostinhas

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  2. Bemvindo a Moçambique, Osvaldo! Já soube pela minha irmã, Lena, de que estás na Beira, em óptima companhia, com a Maria, Nicole e Fernando. Esperamos por ti em Maputo. Zémanel

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  3. Olá Osvaldo,
    Ontem passei duas vezes na barragem de Crestume, lembrei-me dos seus comentários da barragem de Cabora Bassa, não se esqueça da altura da mesma e da queda de água, da monstra albufeira e da produção de energia de cada uma e dos túneis.De facto foi pena eu não ter sabido que a queria visitar a sério,veria bem a diferença.
    um abraço
    Augusto Macedo Pinto

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